Histórias vividas em carros compartilhados são tema de exposição
Mostra online do Museu da Pessoa celebra a mobilidade com depoimentos de motoristas e passageiros

Uma mãe solo que conquistou sua autonomia trabalhando como motorista; uma mulher que superou um grave acidente e hoje cruza estados fazendo amizades enquanto dirige, e até o parto de um bebê.
Reais e emocionantes, esses são alguns dos enredos que fazem parte da mostra virtual “Pessoas e Cidades, Histórias em Movimento”, realizada pela 99 em parceria com o Museu da Pessoa. Na voz de motoristas e passageiros de todo o país, os vídeos trazem relatos de quem escolheu o transporte compartilhado como forma de se deslocar ou trabalhar.
“Quando falamos em mobilidade, a impressão é que estamos falando dos veículos, daquilo que nos movimenta pela cidade. Mas por trás de cada deslocamento há sempre uma pessoa e uma história para contar”, diz Rosana Miziara, relações institucionais do Museu da Pessoa. Para Pâmela Vaiano, diretora de Comunicação da 99, o conceito reflete a maneira como a empresa enxerga a mobilidade. “As cidades são um emaranhado de histórias vivas e entrelaçadas, pessoas que se encontram, se tocam e, muitas vezes, marcam as vidas uma das outras. Compartilhando carros, melhoramos não apenas a mobilidade em si, mas tornamos as cidades mais humanas”, afirma.
A mostra fica cartaz até 31 de dezembro e pode ser visitada clicando aqui. Confira abaixo alguns dos relatos:
- Bebê a bordo – O que era para ser só mais uma corrida na madrugada tornou-se uma história inesquecível para Luiz Mário da Silva, motorista em Manaus/AM. À caminho da maternidade para levar uma passageira grávida, ele testemunhou o nascimento do bebê no banco de trás do seu carro.
- Delivery empreendedor – Empreendedora raiz, Letícia Ribas deixou para trás um relacionamento abusivo e uma carreira de professora para fundar seu negócio no ramo dos biocosméticos. Para alavancar o negócio, a curitibana conta hoje com a ajuda da 99 para entregar os produtos com segurança aos clientes.
- Pé na tábua – Nascido em Contagem/MG, Wagner Simão tinha como sonho ser bombeiro. O empurrão da mãe em conquistar o primeiro carro, porém, acabou o levando para um caminho bem diferente: motorista de aplicativo. Além das muitas cidades que acabou conhecendo, Wagner afirma que o trabalho lhe rendeu boas histórias, entre elas a da passageira que diz ter visto um espírito sentado em seu carro.
- Empurrãozinho para a folia – Apaixonada por carnaval, Júlia Silvério sabe aproveitar o feriado com responsabilidade. Para curtir o vai e vem dos ensaios e desfiles das escolas de samba, a jovem paulistana dispensa o volante e prefere as viagens de aplicativo com a 99. Deficiente visual, sua irmã a acompanha e também opta pela praticidade e a segurança das corridas para ir a qualquer lugar da cidade.
- Namoro à distância – Quando entrou na faculdade, a carioca Claudiane Wenceslau conseguiu não só a independência que tanto queria, como também um namorado. Durante a pandemia, pesquisou a fundo os riscos de cada transporte e escolheu as corridas de carro compartilhadas como a opção mais segura e prática para poder visitá-lo.
- A conquista da autonomia – Motorista da 99 em Salvador/BA, Márcia de Oliveira Gama rompeu um jejum de mais de 20 anos sem poder trabalhar devido a um relacionamento abusivo. Com a ajuda da filha, que sugeriu o emprego, aprendeu a dirigir, retomou a autonomia e conseguiu a tão merecida independência financeira.
- Livre para escolher – A vida de Miriam Cristina Dias Gomes é repleta de histórias de superação. Após sair de casa e assumir ser homossexual para a família, que não aceitou bem, a paulista sofreu um acidente anos mais tarde que a fez perder a memória e as funções motoras do corpo. Quando se recuperou, largou a profissão de enfermagem e se lançou em uma vida nova, escolhendo a liberdade de poder viajar e conhecer novas pessoas como motorista da 99.
- Qualquer dia, qualquer hora – O motorista Sandro Vieira não vê problemas em arrumar as malas e ir viver em um novo lugar: já morou em Cuiabá/MT, Curitiba/PR e hoje está em Florianópolis/SC. A praticidade de trabalhar com a 99 em qualquer cidade com certeza ajuda na hora das mudanças, mas é a chance de escolher os próprios horários e passar mais tempo do lado da família que o mais faz o gaúcho amar seu trabalho.
- Espairecendo no trajeto – Acostumada a usar o aplicativo da 99 para trabalhar, a profissional da saúde Cleidineia de Paiva viu um dia ruim ser transformado por causa da corrida: o motorista, com sua permissão, tornou um caminho mais longo e aproveitou o tempo extra para deixá-la mais calma. Como na sua profissão, Cleidineia acredita que gestos simples como uma viagem podem melhorar o dia de quem quer seja.